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*URUBLOG*  Flamengo até depois de morrer !!!

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História

 Clube de Regatas do Flamengo

HISTÒRIA

Em fins do século XIX, o remo dominava o Rio de Janeiro. O futebol começava a aparecer em alguns clubes, mas ainda era olhado com certo temor, pois não estava sendo recebido com entusiasmo pela sociedade carioca. Entretanto, como era o remo quem mandava, as competições movimentavam as manhãs no Rio antigo e não havia praia que não tivesse o seu grupo de regatas. A turma da praia do Flamengo não acompanhava o resto dos rapazes, preferindo os passeios de barco pela baía e o bate-papo no Lamas, o já famoso restaurante do Largo do Machado.

Entretanto, a idéia de se formar um grupo na praia mais movimentada do Rio começava a nascer e numa noite de setembro de 1895, José Agostinho Pereira da Cunha perguntou a Nestor de Barros, Mário Spínola e Augusto da Silveira Lopes o que achavam em de se fundar um clube de remo. Eles concordaram com a idéia, a notícia correu logo pelo Largo do Machado e as adesões surgiram na primeira noite. Entretanto, para se tornar um clube de regatas, havia necessidades de um barco, naturalmente.

Havia uma baleeira a cinco remos, meio gasta, que poderiam comprar. E nada mais justo do que os que tivessem dinheiro fossem os primeiros a colaborar e, assim, Mário Spínola, Felisberto Laport, Nestor de Barros, José Félix da Cunha Menezes e José Agostinho Pereira da Cunha contribuíram com quatrocentos mil réis, o suficiente para a compra da veterana embarcação, que teria que passar por uma reforma completa para ser o barco oficial do novo grupo que se formava.

Pherusa foi o nome dado ao barco e, para os devidos reparos, alguém indicou um armador de Maria Angu. Serviço perfeito por duzentos e cinqüenta mil réis e, mais uma vez, o pessoal que podia colaborar, colaborou. A manhã do dia 6 de outubro foi uma festa, pois era a data marcada para apanhar a ambicionada Pherusa.

Um bom grupo foi formado para ir buscar o barco: Nestor de Barros, José Félix, José Agostinho, Mário Espínola, Felisberto Laport, Napoleão de Oliveira, Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia partiram felizes e mais felizes ficaram ao contemplar Pherusa, novinha em folha, a balançar-se no mar.

Depois do meio-dia saíram orgulhosos da Ponta do Cajú já na embarcação. Mário Espínola dirigia o barco e apesar do tempo feio, nada tirava a empolgação dos rapazes. Entretanto, começou a ventar e a chover e, para tristeza de todos, a Pherusa não conseguia resistir e acabou naufragando. O medo tomou conta dos tripulantes e cada um procurava se manter de qualquer maneira seguro ao que ainda restava do barco. Bahia resolveu nadar até a praia em busca de ajuda, pois era um excelente nadador e o única capaz de tal tarefa.

Bahia sumiu, o vento parou, assim como a chuva e, de repente, uma lancha vinda da Penha viu o sinal de Mário Espínola – uma bandeira branca – e veio buscar os náufragos. Os tripulantes da lancha Leal salvaram todos e rebocaram a pobre Pherusa, totalmente destroçada.

Entretanto, o barco pouco importava, queriam saber de Bahia. Felizmente, Bahia era um bom nadador mesmo e, depois de quatro horas de luta, conseguir chegar à praia, feliz por lá encontrar os seus companheiros. A recuperação de Pherusa foi mais uma vez iniciada, mas quando o barco já estava sendo preparado para novas batalhas, foi roubado e nunca mais foi encontrado. Ficou de Pherusa apenas a lembrança e o desejo de todos em fundar realmente um grupo de regatas.

 

A fundação

Fundação do Clube de Regatas do Flamengo

Um novo barco foi comprado e recebou o nome de Scyra. Faltava agora só reunir o pessoal e fundar o grupo. Na noite do dia 17 de novembro de 1895, muita gente estava num dos corredores da casa número 22 da Praia do Flamengo, onde Nestor de Barros morava num dos quartos. Lá, há muito tempo, já guardavam Pherusa e depois Scyra. A reunião começou e o Grupo de Regatas Flamengo nasceu e com ele a sua primeira diretoria:

  • Domingos Marques de Azevedo, presidente;
  • Francisco Lucci Colas, vice-presidente;
  • Nestor de Barros, secretário;
  • Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro.

Além dos eleitos, foram destacados como sócios fundadores José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Espínola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chairéo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas foram considerados sócio fundadores. Na oportunidade, ficou resolvido que a data oficial da fundação do clube seria 15 de novembro, feriado nacional.

As cores iniciais foram azul e ouro em listras horizontais bem largas. Entretanto, em 1898, por proposta de Nestor de Barros, houve mudança dessas cores para as atuais: vermelho e preto.

Novos barcos foram sendo comprados e o Flamengo começou a competir e na I Regata do Campeonato Náutico do Brasil conquista a sua primeira vitória com Irerê, uma baleeira a dois remos, no dia 5 de junho1896. Anteriormente, o Flamengo só havia obtido colocações secundárias e muitos segundos lugares, o que lhe valeu, inclusive, o apelido de Clube de Bronze. de

Em 1902, diante de seu crescimento, houve a transformação para Clube de Regatas do Flamengo.

 

O início no futebol

A partir de 1902, o remo passou a dividir com o futebol a preferência popular. Assim, os associados do Flamengo tornaram-se sócios também do Fluminense para acompanhar o futebol e os do clube das Laranjeiras vieram para o rubro-negro, a fim de acompanhar as regatas. Alberto Borgerth representava bem o exemplo, pois pela manhã remava pelo Flamengo e à tarde jogava pelo seu clube, o Fluminense.

Entretanto, em 1911, houve a cisão no Fluminense e muitos jogadores do tricolor vieram para o Flamengo, resolvendo em assembléia do dia 8 de novembro de 1911 fundar um departamento de esportes terrestres, com Alberto Borgerth na direção. A briga entre Oswaldo Gomes e muitos dos jogadores do primeiro quadro do Fluminense foi a razão da discórdia e, enquanto alguns falavam em trocar de clube e outros mesmo em abandonar o futebol, surgiu a idéia de Borgerth, de se criar uma seção de futebol no Flamengo. A proposta foi aprovada e consagrada na assembléia do clube realizada no dia 8.

 

A primeira partida

Primeira Partida do Clube de Regatas do Flamengo

Na Praia do Russel foram feitos os primeiros treinos e no dia 3 de maio de 1912, já devidamente filiado à Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, o Flamengo realizou a sua primeira partida. Foi no campo do América e os rubro-negros venceram o Mangueira por 16 a 2, sendo que o juiz foi o consagrado Belfort Duarte. O quadro do Flamengo formou com Baena; Píndaro e Nery; Coriol, Gilberto e Galo; Baiano, Arnaldo, Amarante, Gustavo e Borgerth.

 

A Gávea

O primeiro gramado conseguido pelo Flamengo localizava-se na Praia do Russel. Nele foram feitos os primeiros treinos, mas para os jogos do campeonato, conseguiu-se rendar o campo da rua Paissandu. Na administração de Burle de Figueiredo, verificou-se um surto de progresso e expansão, incrementando-se a prática de diversos esportes.

O Flamengo passou a disputar vários campeonatos, construindo-se, então, o rink para a prática do basquete e da patinação. Outro grande evento da época foi a aquisição da sede náutica. A vida esportiva do clube transcorria normalmente. A conquista de brilhantes vitórias alcançadas pelos seus atletas nas competições aquáticas não sofreu solução de continuidade com o advento da prática dos desportos terrestres, nem tampouco com a passagem do amadorismo para o profissionalismo. Todavia, volta e meia, grandes dificuldades tinham de ser contornadas. Ficou-se na lembrança o plano utilizado na compra dos prédios nos 66 e 68 da praia do Flamengo (hoje sede velha) e que consistiu no acréscimo das mensalidades, destinado ao pagamento da dívida. Em pouco tempo os dirigentes de então liquidaram esse compromisso, sem que houvesse desvios de verba para pagamentos de outra natureza que não a pertinente aos fins a que a mesma se destinava. Mas eis que, ao terminar o arrendamento do campo da rua Paiçandu, os seus proprietários não concordaram com a renovação do contrato, concedendo ao Flamengo, apenas, uma opção de compra. Na falta de verba para atender a uma operação tão vultosa, ficou o Flamengo, novamente sem praça de esportes. Foi quando Pascoal Segreto encetou a campanha pró-estádio da Gávea.

Para complementação da área doada foi preciso aterrar uma faixa da lagoa. De 1940 a 1948, os irmãos Pedro e Paulo Ramos Nogueira trabalharam incansavelmente na conquista da área que faltava. E na gestão de Dario de Melo Pinto, no ano de 1948, em face do término das obras do aterro, pleiteou-se à prefeitura do antigo Distrito Federal, por intermédio de Antero Coelho, a regularização definitiva da doação que fora feita pelo prefeito Pedro Ernesto, o que foi atendido pelo sócio benemérito General Ângelo Mendes de Morais, naquela época Prefeito da cidade.

A garagem da lagoa e aquela ponte da praia do Flamengo que deixou de existir com as obras de duplicação das pistas e posteriormente do aterro, foram obras da administração Bastos Padilha, durante a qual se fomentou uma campanha para solucionar definitivamente o problema da nossa praça de esportes, visto que o Flamengo se vinha utilizando do campo do Fluminense, em troca de uma pequena participação na renda dos seus jogos. José Bastos Padilha, Alexandre Baldassini e Mário de Oliveira foram as grandes figuras dessa luta. Para apurar a verba necessária à construção do estádio da Gávea, lançaram uma campanha de aumento de sócios proprietários. E foi em 1938, já na administração Raul Dias Gonçalves, que o Flamengo inaugurou o seu estádio, na Gávea, já há alguns anos totalmente murado e que dispõe de uma área útil total de 60 mil metros quadrados.

Por decreto legislativo da antiga Câmara dos Deputados do antigo Distrito Federal, o Flamengo já possuía uma área de 50 metros de frente por 50 de fundos, na Avenida Rui Barbosa. E na administração Gustavo de Carvalho pleiteou o então Ministro da Guerra, Marechal Eurico Gaspar Dutra, um terreno vizinho a esse que fora anteriormente obtido na administração José Bastos Padilha. Eram mais 93 metros de frente por 50 metros de fundos. Atendida essa pretensão, ficou o Flamengo de posse de dois terrenos situados num dos pontos mais pitorescos da baía da Guanabara. E estava aberto, assim, o caminho para a concretização de uma velha aspiração rubro-negra: a construção de uma sede social capaz de atender às necessidades de uma entidade com tão alto coeficiente de expansão. Uma comissão encarregou-se de conseguir o apoio do benemérito Marechal Eurico Gaspar Dutra, para o plano de construção e financiamento do edifício a ser erguido nos terrenos da avenida Rui Barbosa nº 170. O Marechal empenhou-se pessoalmente no patrocínio da nossa causa, obtendo o apoio financeiro. Assim, sem que se vendesse o terreno nº 66/68, onde está situada a sede velha, mas com um bom planejamento financeiro, ergueu-se o grande edifício da avenida Rui Barbosa. Com dois blocos centrais de 24 pavimentos cada. Os quatro blocos totalizando 148 confortáveis apartamentos, ficando do quarto andar para baixo destinadas todas as suas dependências para a nova e moderna sede do Flamengo, além de algumas lojas. O prédio custou 52 milhões de cruzeiros antigos e seus apartamentos e inauguração da sede nova foi na administração Gilberto Ferreira Cardoso. Neste período o Flamengo tinha como ídolo maior o craque Dida ( Edvaldo Alves Santa Rosa), que antes de uma contusão era o camisa 10 da Seleção Brasileira. Dida foi a Copa de 58, mas ficou no banco de reservas machucado, em seu lugar entrou o garoto, até então reserva Edson Arantes do Nascimento (O Rei Pelé). Dida é também ídolo de Zico, que confessou que Dida foi a sua maior influência no futebol. Antes de chegar a "Era Zico", o Flamengo contou também com grandes craques como: Zizinho, Leônidas da Silva, Gerson, Benitez, Doval e Domingos da Guia, e ainda com com Garrincha por uma temporada, que vestiria a camisa do clube para encerrar a sua carreira.

 

A era Zico

Embora já possuísse a maior torcida do Brasil, o Flamengo só conquistaria o Campeonato Brasileiro a partir da década de 1980. Com Zico na equipe, o rubronegro conquistou seu primeiro título brasileiro em 1980. No ano seguinte, levantou a Taça Libertadores da América em sua primeira participação e, depois, o Mundial de Clubes ao bater o Liverpool da Inglaterra, por 3 a 0, em Tóquio. Zico ganhou o prêmio de melhor jogador da decisão.

Nos anos seguintes, o Flamengo de Zico ainda continuou conquistando títulos. Sagrou-se bicampeão brasileiro em 1982 e 83. Neste mesmo ano, Zico deixou o clube para ir jogar na Udinese (Itália). Dois anos depois, voltou ao Brasil. Em 1987, foi o maestro da conquista do Campeonato Brasileiro de 1987 (Copa União). Em um time onde orientava os jovens Bebeto, Leonardo, Ailton, Zinho, e contava com os experientes Leandro, Andrade, Aldair e Renato Gaúcho.

No Flamengo, Zico foi muitas vezes artilheiro do Estadual de Futebol de Rio de Janeiro e também do Campeonato Brasileiro de Futebol. Um grande feito para um jogador de meio campo. O craque também foi diversas vezes eleito o melhor jogador do Brasil, da América e do mundo por revistas e jornais especializados em futebol.

Em 1989, Zico fez sua última partida oficial pelo clube, uma goleada de 5 a 0 sobre o Fluminense em Juiz de Fora, do qual fez um belíssimo gol de falta. Em 1990, diante de um Maracanã lotado, fez a sua partida de despedida do Flamengo.

 

Pós-Zico

Os primeiros anos sem Zico, mesmo sem ele, foram de glória para o Flamengo. O time conquistou a Copa do Brasil em 1990, o Estadual do Rio, em 1991 e o Brasileiro em 1992.

No perído de 1990 até os dias de hoje o Flamengo teve como ídolos os craques: Sávio, Athirson, Júlio César, Adriano, Gilmar, Romário, Petkovic, Edílson, e com uma saída um tanto conturbada o habilidoso Felipe.

Após o título brasileiro de 1992, o clube entrou em uma grande crise financeira e as conquistas nacionais e internacionais tornaram-se menos freqüentes. Em 1995, ano do seu centenário, o radialista Kleber Leite assumiu a presidência do clube e contratou o atacante Romário, então o melhor jogador do mundo, que estava no Barcelona.

Mesmo com Romário (que nesse ano brigava contra Túlio e Renato Gaúcho pelo "título" de Rei do Rio) e outros craques que foram contratados, como Edmundo e Branco, o ano do centenário rubro-negro não foi vitorioso. O Flamengo conquistou apenas a Taça Guanabara com 3 gols de Romário contra o Botafogo.

Em 1996 o Flamengo conquista de forma invicta o Campeonato Estadual de Futebol e a Taça Guanabara, vencendo o Clube de Regatas Vasco da Gama no último jogo da Taça Rio e conquistando o título por antecipação, sem a necessidade de uma final. Romário é o artilheiro do estadual, e Sávio é o destaque da campanha do Flamengo na Copa Ouro Sul-Americana, onde o Rubro Negro sagraria-se campeão. Sávio terminou a competição como artilheiro ao marcar 3 vezes contra o São Paulo na final. Este foi o terceiro título internacional oficial do Flamengo.

Em 1999, assumiu Edmundo dos Santos Silva e, com ele, veio um contrato milionário com a empresa de marketing esportivo ISL. Apesar de campanhas ruins no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se destacava em outras competições, tanto que sagrou-se tricampeão estadual (1999, 2000 e 2001) todas elas em cima do Vasco. Ganhou a Copa Mercosul em 1999 e a Copa dos Campeões, em 2001.

Neste mesmo ano, o Flamengo iniciou uma série de campanhas pífias no Campeonato Brasileiro em que lutava contra o rebaixamento.

Em 2002, Edmundo dos Santos Silva foi afastado da presidência acusado de desviar dinheiro do clube. A ISL também faliu e o clube ficou sem seu parceiro milionário.

Sem dinheiro para grandes contratações, o Flamengo não conseguiu formar equipes competitivas e por pouco não foi rebaixado no Campeonato Brasileiro em 2002, 2004 e 2005.

Em 2003 e 2004, ainda conseguiu chegar a final da Copa do Brasil. No primeiro ano, perdeu para o Cruzeiro. Na segunda vez, perdeu para o Santo André.

Em 2006 chega pela quinta vez à final da Copa do Brasil, porém desta vez consegue conquistar o título sobre o rival Vasco, ganhando novamente um título nacional, o que não acontecia desde 2001 com a conquista da Copa dos Campeões. Este título chegou a repercutir internacionalmente, tanto que a FIFA fez uma matéria em seu site oficial com o título "Flamengo: a sleeping giant awakens". A tradução seria "Flamengo: o despertar de um gigante adormecido". O link para o site encontra-se nas referências externas. Ate os dias de hoje o time de regatas do flamengo nunca foi rebaixado para a série b e c.

 

OS MASCOTES 

        

O Popeye : Criado nos anos 40 pelo cartunista argentino Mollas,  representava a força e a valentia com que o clube revertia situações quase que impossíveis

 

 

          

 

O Urubu : Em 1969, o urubu surge como símbolo oficialmente. A ave aparece em campo com uma bandeira do clube no pescoço como parte das provocações das torcidas adversárias, pouco antes do início de Flamengo x Botafogo, onde o Flamengo vence, quebrando um tabu de vitórias contra o Botafogo que durava desde 29/07/1967 (9 jogos).  O mascote foi estilizado pelo cartunista Henfil., do Jornal do Sports. A troca foi realizada principalmente pelo Popeye ser um herói americano, porém nunca deixou de ser lembrado. 

 

Abaixo a ficha do jogo da quebra do tabu

 

C.R. Flamengo 2 x 1 Botafogo (RJ)
Campeonato Carioca - 2º Turno
01/06/1969 - Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Dominguez, Murilo, Guilherme, Onça, Paulo Henrique, Liminha, Rodrigues Neto, Doval, Dionísio, Luís Claudio e Arilson.
Gols: Arilson e Doval.

 

 

 

 

Hino oficial

Flamengo, Flamengo,
Tua gloria é lutar,
Flamengo, Flamengo,
Campeão de terra e Mar
(bis)

Saudemos todos,
Com muito ardor,
o pavilhão do nosso amor,
Preto e encarnado,
Idolatrado,
Dois mil campeões,
Do vencedor.

Flamengo, Flamengo,
Tua gloria é lutar,
Flamengo, Flamengo,
Campeão de terra e Mar

Lutemos sempre com valor infindo
Ardentemente com denodo e fé
Que o futuro ainda será
Mais lindo,
Que o teu presente,
Que tão lindo é,

Flamengo, Flamengo,
Tua gloria é lutar,
Flamengo, Flamengo,
Campeão de terra e Mar.

 

 

 

 Hino popular

Lamartine de Azeredo Babo, compositor, cantor, revistógrafo, humorista e produtor. Nasceu no dia 10/1/1904, Rio de Janeiro, RJ e morreu na mesma cidade no dia 16/6/1963, vítima de enfarte.

Em 1942 criou o programa "Trem da Alegria", que se tornaria um dos programas mais famosos do Brasil, tendo sido apresentado em diversas emissoras de rádio. Foi neste programa que surgiu o desafio para Lamartine compor um hino para cada um dos grandes clubes do Rio (América - seu time de coração, Flamengo, Vasco Fluminense e Botafogo). Ao final, ele consegue compor  os hinos de todos os grandes clubes do Rio. O programa contava com a participação do "Trio de Osso", integrado por Héber de Bôscoli, Iara Sales e Lamartine, e seguiu no ar até 1956, ano de falecimento de Héber de Bôscoli .


              

 Uma Vez Flamengo
Sempre Flamengo
Flamengo sempre eu hei de ser
É o meu maior prazer, vê-lo brilhar
Seja na terra, seja no mar
                                   Vencer, vencer, vencer                                      

                                                                           

Uma vez Flamengo,
Flamengo até morrer

Na regata ele me mata,
me maltrata,
me arrebata de emoção no coração

Consagrado no gramado
Sempre amado
Mais cotado nos Fla-Flus
É o ai Jesus

Eu teria um degosto profundo
Se faltasse
O Flamengo no mundo

Ele vibra, ele é fibra, muita libra,
já pesou

Flamengo até morrer, eu sou.

 

 

Todos os Presidentes

ANO  PRESIDENTE
1895 - Domingos Marques de Azevedo
1896 - Domingos Marques de Azevedo
1897 - Domingos Marques de Azevedo
1898 - Augusto Lopes da Silveira
1899 - Júlio Gonçalves de A .Furtado
1900 - Antonio Ferreira Vianna Filho (renunciou)
1900 - Jacintho Pinto de L. Júnior
1901 - Fidelcino da Silva Leitão
1902 - Virgílio Leite de Oliveira e Silva
1903 - Arthur John Lawrence Gibbons
1904 - Mario Espínola (renunciou)
1905 - José Agostinho Pereira da Cunha
1905 - Manuel Alves de Cruz Rios
1906 - Francis Hamilton Wálter
1907 - Virgílio Leite de Oliveira e Silva
1908 - Virgílio Leite de Oliveira e Silva
1909 - Virgílio Leite de Oliveira e Silva
1910 - Virgílio Leite de Oliveira e Silva
1911 - Virgílio Leite de Oliveira e Silva
1912 - Edmundo de Azurém Furtado
1913 - Virgílio Leite de Oliveira e Silva (renunciou)
1913 - José Pimenta de Melo Filho
1914 - Edmundo de Azurém Furtado
1915 - Virgílio Leite de Oliveira e Silva (renunciou)
1915 - Edmundo de Azurém Furtado
1916 - Raul Ferreira Serpa
1917 - Carlos Leclerc Castelo Branco
1918 - Alberto Burle Figueiredo
1919 - Alberto Burle Figueiredo
1920 - Alberto Burle Figueiredo
1921 - Faustino Esposel
1922 - Alberto Burle Figueiredo
1923 - Júlio Benedito Otoni
1924 - Júlio Benedito Otoni (renunciou)
1924 - Faustino Esposel
1925 - Faustino Esposel
1926 - Faustino Esposel
1927 - Faustino Esposel (renunciou)
1927 - Alberto Borghert
1927 - Nillor Rollin Pinheiro
1928 - Osvaldo dos Santos Jacinto
1929 - Osvaldo dos Santos Jacinto (renunciou)
1929 - Carlos Eduardo Façanha Mamede
1930 - Alfredo Dolabella Portela (renunciou)
1930 - Manuel Joaquim de Almeida (renunciou)
1931 - Carlos Eduardo Façanha Mamede (renunciou)

1931

- Rubens de Campos Farrula
1931 - José de Oliveira Santos
1932 - Arthur Lobo da Silva
1933 - José de Oliveira Santos
1933 - Pascoal Segreto Sobrinho (renunciou)
1933 - José Bastos Padilha
1934 - José Bastos Padilha
1935 - José Bastos Padilha
1936 - José Bastos Padilha
1937 - José Bastos Padilha
1938 - José Bastos Padilha (renunciou)
1938 - Raul Dias Gonçalves (concluindo o mandato)
1939 - Gustavo Adolfo de Carvalho
1940 - Gustavo Adolfo de Carvalho
1941 - Gustavo Adolfo de Carvalho
1942 - Gustavo Adolfo de Carvalho
1943 - Dario de Melo Pinto
1944 - Dario de Melo Pinto
1945 - Marino Machado de Oliveira
1946 - Marino Machado de Oliveira (renunciou)
1946 - Hilton Gonçalves dos Santos (concluindo o mandato)
1947 - Orsini de Araujo Coriolano
1948 - Orsini de Araujo Coriolano
1949 - Dario de Mello Pinto
1950 - Dario de Mello Pinto
1951 - Gilberto Ferreira Cardoso
1952 - Gilberto Ferreira Cardoso
1953 - Gilberto Ferreira Cardoso
1954 - Gilberto Ferreira Cardoso
1955 - Gilberto Ferreira Cardoso (faleceu no exercício da presidência)
1955 - Antenor Coelho (concluindo o mandato)
1956 - José Alves Morais
1957 - José Alves Morais
1958 - Hilton Gonçalves dos Santos
1959 - Hilton Gonçalves dos Santos
1960 - George da Silva Fernandes (renunciou)
1961 - Oswaldo Gudolle Aranha
1962 - Fadel Fadel (concluindo o mandato)
1963 - Fadel Fadel
1964 - Fadel Fadel
1965 - Fadel Fadel
1966 - Luiz Roberto Veiga Brito
1967 - Luiz Roberto Veiga Brito
1968 - Luiz Roberto Veiga Brito
1969 - André Gustavo Richer
1970 - André Gustavo Richer
1971 - Luiz Roberto Veiga Brito
1972 - André Gustavo Richer
1973 - André Gustavo Richer
1974 - Hélio Maurício Rodrigues de Souza
1975 - Hélio Maurício Rodrigues de Souza
1976 - Hélio Maurício Rodrigues de Souza
1977 - Márcio Baroukel de Souza Braga
1978 - Márcio Baroukel de Souza Braga
1979 - Márcio Baroukel de Souza Braga
1980 - Márcio Baroukel de Souza Braga
1981 - Antônio Augusto Dunshee de Abranches
1982 - Antônio Augusto Dunshee de Abranches
1983 - Antônio Augusto Dunshee de Abranches (renunciou)
1983 - Eduardo Fernando de M. Motta
1984 - George Helal
1985 - George Helal
1986 - George Helal
1987 - Márcio Baroukel de Souza Braga
1988 - Márcio Baroukel de Souza Braga
1989 - Gilberto Cardoso Filho
1990 - Gilberto Cardoso Filho
1991 - Márcio Baroukel de Souza Braga
1992 - Márcio Baroukel de Souza Braga
1993 - Luiz Augusto Veloso
1994 - Luiz Augusto Veloso
1995 - Kléber Leite
1996 - Kléber Leite
1997 - Kléber Leite
1998 - Kléber Leite
1999 - Edmundo dos Santos Silva
2000 - Edmundo dos Santos Silva
2001 - Edmundo dos Santos Silva
2002 - Edmundo dos Santos Silva (sofreu IMPEACHMENT)  *
2002 - Gilberto Cardoso Filho (interino)  *
2002 - Helio Paulo Ferraz
2003 - Helio Paulo Ferraz
2004 - Marcio Baroukel de Souza Braga
2005 - Marcio Baroukel de Souza Braga
2006 - Marcio Baroukel de Souza Braga
2007 - Marcio Baroukel de Souza Braga
2008 - Marcio Baroukel de Souza Braga
2009 - Marcio Baroukel de Souza Braga

 

* Não cumpriu o mandato que terminava em 2003, pois foi realizado um IMPEACHMENT em 08/07/2002, com Gilberto Cardoso Filho assumindo o cargo de presidente interino (Período : 08/07/2002 a 06/10/2002), sendo realizada novas eleições, com Hélio Paulo Ferraz assumindo em 07/10/2002 como novo presidente até o ano de 2003.

 

 

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